Presidente da Associação Nacional dos Esteticistas rebate dossiê que defende restrição de procedimentos estéticos invasivos apenas para médicos
Em meio a uma discussão sobre a regulamentação de procedimentos estéticos invasivos, Marcia Larica, presidente da Associação Nacional dos Esteticistas, afirmou que um dossiê preparado por representantes de conselhos e sociedades médicas não reflete a realidade dos profissionais de estética.
“Esse dossiê não representa a realidade do esteticista. Não fazemos invasivos mais intradérmicos, subcutâneos, que constam do catálogo do curso superior de estética autorizado pelo MEC”, afirmou a presidente da associação.
Ela ainda defendeu a criação de um Conselho Federal de Estética para fiscalizar e coibir irregularidades na área. A presidente da associação também questionou a legitimidade dos profissionais citados como esteticistas no anexo do dossiê, alegando que eles não possuem a graduação em estética e cosmetologia.
“O que precisamos é que o governo crie o Conselho Federal de Estética para fiscalizar e coibir tudo o que está errado na área. Todos os supostos profissionais citados como esteticistas no anexo do dossiê não são esteticistas, não têm a graduação de estética e cosmetologia”, declarou.
Marcia acusou o dossiê de tentar impor uma “odiosa reserva de mercado”, proibida pela Constituição Federal.
“Fica claro que o dossiê quer impor goela abaixo da sociedade a odiosa reserva de mercado que é proibida pela Constituição da República, no artigo 170. A necessidade aqui é que seja criado o Conselho Federal de Estética e Cosmetologia”, concluiu a presidente da associação.