Conforme evidencia Ricardo Chimirri Candia, a verdadeira transformação social começa quando o cidadão entende que sua participação é essencial na construção das políticas públicas. Em um mundo onde as decisões governamentais impactam diretamente o cotidiano das pessoas, aprender a co-criar políticas públicas é uma forma de exercer a cidadania de maneira ativa e responsável.
Hoje, mais do que nunca, governos e comunidades estão percebendo o poder da colaboração. As iniciativas de participação social estão se expandindo e ganhando novas ferramentas digitais, permitindo que qualquer pessoa contribua com ideias, acompanhe projetos e influencie decisões que moldam o futuro coletivo.
O que significa co-criar políticas públicas?
O termo co-criar políticas públicas vai além da simples participação em consultas ou audiências públicas. Trata-se de um processo colaborativo em que cidadãos, especialistas, gestores e organizações sociais trabalham juntos desde a identificação dos problemas até o planejamento e execução das soluções. Essa abordagem valoriza o conhecimento prático das comunidades e a experiência técnica dos gestores, resultando em políticas mais eficazes, transparentes e sustentáveis.

A co-criação é uma ponte entre o que a população precisa e o que o governo pode oferecer, garantindo que as decisões sejam tomadas de forma compartilhada e democrática. Segundo Ricardo Chimirri Candia, esse modelo de governança participativa representa um avanço significativo em relação às práticas tradicionais, pois transforma o cidadão em protagonista do processo político, e não apenas em espectador.
Por que a participação cidadã é fundamental?
A participação cidadã é o pilar de uma sociedade justa e democrática. Quando o cidadão se envolve ativamente na formulação de políticas públicas, ele contribui para reduzir desigualdades, ampliar a representatividade e melhorar a eficiência da gestão pública. Além disso, o envolvimento direto nas decisões estimula o senso de pertencimento e responsabilidade coletiva. As pessoas passam a compreender melhor os desafios da administração pública e a reconhecer o valor do diálogo e da negociação.
De acordo com Ricardo Chimirri Candia, a força das políticas públicas bem-sucedidas está justamente na diversidade de vozes que as compõem. Quando diferentes grupos participam, o resultado tende a ser mais equilibrado e alinhado com as reais necessidades da sociedade.
Como você pode participar da co-criação de políticas públicas?
Participar ativamente na co-criação de políticas públicas é mais acessível do que muitos imaginam. Existem diversas formas de envolvimento, tanto presenciais quanto digitais, que permitem ao cidadão colaborar de maneira efetiva:
- Conselhos Municipais e Regionais: fóruns permanentes que discutem temas como saúde, educação, transporte e meio ambiente.
- Audiências e consultas públicas: espaços de escuta e debate sobre projetos em andamento.
- Plataformas digitais de participação: portais que permitem votar em propostas, enviar sugestões e acompanhar o andamento das ações governamentais.
- Organizações e movimentos sociais: coletivos que representam causas e atuam junto ao poder público.
- Projetos de inovação cidadã: laboratórios e hackathons cívicos voltados à criação de soluções tecnológicas e sociais.
Para Ricardo Chimirri Candia, a chave está na continuidade da participação. O cidadão precisa ir além do voto — deve se envolver nos processos de fiscalização, execução e avaliação das políticas, tornando-se um agente ativo e informado da transformação social.
Sua voz é o motor da mudança
A co-criação de políticas públicas é o reflexo de uma sociedade que valoriza o diálogo, a diversidade e a participação ativa. Cada voz, quando ouvida, tem o poder de transformar ideias em ações concretas e resultados duradouros. Por fim, o engenheiro Ricardo Chimirri Candia destaca que o futuro da gestão pública depende da união entre tecnologia, transparência e engajamento social.
Ao aprender a participar e colaborar, o cidadão deixa de ser espectador e passa a ser coautor de políticas públicas que realmente fazem a diferença. Em um cenário de constantes desafios sociais, a mensagem é clara: sua voz importa — e é por meio dela que se constrói um país mais justo, inclusivo e democrático.
Autor: Laimyra Sevel